jueves, 28 de mayo de 2015

Teatro (Dom Quixote) Tom Zé

...Que somente os dementes, os loucos, os teatros,
Os corações, os quixotes, os palhaços,
Podem vencer os dragões aliados
Aos caminhões e aos supermercados.

E assim retornando essa doce loucura
Que o transe, o abandono e o delírio procura
Pra devolver ao amor plenitude
No êxtase ter-se outra vez a virtude.

Que a inocência, essência do sonho, devolva
Os sais abissais do amor às alcovas.
Desta casa onde casa e se cria
Um degrau
Da minha catedral
O teatro do ator que recria
Quixotes de Espanha
La Mancha e Bahia.
E pelo arauto
No alto do palco
Onde o mito vomita uma história
Que repete a estória da história.


O canto do bode
Espermatozóide
E o pagode na prece
Do samba-enredo reconhece 

Sancho Pança: Que somente os dementes... etc

Link: http://www.vagalume.com.br/tom-ze/teatro-dom-quixote.html#ixzz3bREZyLQC

Saber mais sobre o livro D. Quixote



A história de D. Quixote se passa em uma pequena aldeia da Espanha, na província da Mancha. Trata de um senhor cinqüentão, que vivia na zona rural. Tinha nome nobre, porém, poucas posses. Vivia em um velho casarão, com uma  sobrinha, uma governanta e um rapaz que cuidava da fazenda. A casa, tinha uma extensa biblioteca, sendo a maioria dos livros de cavalaria, era toda ornamentada com escudos e lanças antigas, o que levaram o personagem principal a enfrentar sérios problemas. O nome verdadeiro era dom Alonso Quixano. A maior parte do tempo lia livros de cavalaria, que falavam de heróis, que saíam pelo mundo matando vilões e honrando suas amadas. Leu tanto que isso tornou-se uma obsessão, até o dia em que decidiu, ele mesmo, tornar-se um cavaleiro andante. Muda o nome para Dom Quixote de la Mancha, se veste com uma armadura e monta em um velho pangaré, batizado de Rocinante. A princípio, sai sozinho de casa. Seu plano era andar pelo mundo, desfazendo injustiças, salvando donzelas e combatendo gigantes e dragões. Como todos os cavaleiros tinham uma amada, para quem dedicava suas aventuras heróicas, D. Quixote não tinha, mas inventou uma. Lembrou-se que, anos atrás, estivera interessado em uma camponesa chamada Aldonça, que vivia na aldeia de Toboso. Era feia, desajeitada e analfabeta, mas o cavaleiro mudou seu nome para Dulcinéia del Toboso e passou a fantasiar que ela era mais bela que todas as damas e princesas dos livros. Passou por maus bocados, meteu-se em apuros, levou surras e voltou para casa todo dolorido para se recuperar, certo de que voltaria às aventuras. Quando voltou para casa a sobrinha, extremamente preocupada, com a insanidade do tio, uniu-se ao vigário e ao amigo Nicolau e queimaram todos os livros da biblioteca de D. Quixote e mandaram emparedar a porta com tijolos e reboques. Quando se recuperou foi à biblioteca e constatou que esta havia sumido. A governanta disse que o sumiço foi obra de um feiticeiro que lá esteve na sua ausência e ele acreditou. Aquietou-se por umas duas semanas, só passeando pelas redondezas. Num desses passeios conheceu um simplório lavrador, gorducho e baixinho, de nome Sancho Pança, que concordou em acompanhá-lo em suas andanças, como escudeiro, sob a promessa de D. Quixote de que, se um dia ganhasse de um rei, uma ilha como pagamento por seu heroísmo, o que era muito comum entre cavaleiros, daria a mesma de presente ao escudeiro para que este se tornasse governador da mesma.  Numa noite, escondidos, deixaram a aldeia: o cavaleiro montado em Rocinante e Sancho num burrinho. Seguiram-se muitas e desastradas aventuras. Numa delas Sancho atribui uma nova alcunha ao amo: Cavaleiro da Triste Figura, pelo estado lamentável em que ficou o amo no último combate. Depois se auto-intitulou Cavaleiro dos Leões, por enfrentar um leão que encontrou junto à uma comitiva na estrada. O tratador se viu obrigado, diante da imposição de D. Quixote, a abrir a jaula. O leão não quis sair. Porém todos comprovaram que ele estava mesmo disposto a enfrentar a fera. Continuando as andanças D. Quixote vive sob a alucinação de que está realmente vivendo na época áurea da cavalaria, quando estas já não eram realidade da sua época. Vê pás de moinhos de vento e imagina que são gigantes com braços enormes, entre outros delírios. Vivem situações tão humilhantes quanto engraçadas. Viveu várias aventuras antes de retornar à Mancha. Numa delas quase foi esmagado, junto com Sancho, por uma enorme roda de um moinho d’água. Cismou que um barquinho sem remo, que se encontrava às margens do rio Ebro, era encantado e o levaria até uma fortaleza próxima, onde havia um valente cavaleiro, o qual ele iria libertar. Outra aventura hilária da dupla aconteceu quando uma duquesa os encontrou por acaso, às margens de um outro rio. Quando os mesmos se apresentaram ela os reconheceu. Lembrou-se de um livro que um anônimo escreveu sobre a história deles e que circulava por todas as feiras da Espanha. Ela teve a idéia de se divertir com as maluquices dos dois e disse-lhes que teria um enorme prazer em recebê-los como hóspedes em seu castelo. Apesar de estarem sendo enganados e sendo objetos de escárnio para o casal de duques e seus convidados, sem saber é claro, tiveram um tratamento que fazia jus ao papel que fantasiosamente se auto-atribuíram. Foram recebidos com festa e tratados com todas as honras e solenidades que eram narradas nos livros de cavalaria. Até uma ilha Sancho ganhou para governar. Entretanto, os duques, criados e convidados criaram tantas situações constrangedoras e difíceis que Sancho renunciou ao cargo de governador da ilha. Depois de tantas aventuras e desventuras D. Quixote resolveu voltar à Mancha, reuniu a sobrinha, empregados e amigos e, bastante debilitado, mesmo depois de um longo repouso e acompanhamento médico, acordou de um longo sono e anunciou que a loucura o havia deixado e voltou a ser Dom Alonso Quixano. Decidiu fazer seu testamento, pois sentia a morte aproximar-se. Deixou as terras para a sobrinha, uma quantia em dinheiro para a governanta e Sancho e, aos amigos, a lembrança de que, apesar da loucura, viveu cheio de dignidade e bondade. Assim morreu um herói que, na sua loucura, foi tão corajoso quanto os verdadeiros heróis da cavalaria, pois se propôs a tornar real sua fantasia.

Filme Donkey y Xote


Animação reconta 'Dom Quixote' pelos olhos de um burro

A animação espanhola "Donkey Xote" parte de uma ideia inusitada: recontar a famosa história do cavaleiro Dom Quixote pelos olhos do burro de Sancho Pança, o escudeiro do protagonista do clássico de Miguel de Cervantes. Mas a originalidade do longa.

No pôster do filme lê-se: "Dos produtores que assistiram a 'Shrek'". Mas também poderia estar escrito: que viram "A fuga das galinhas" e "O rei leão", tamanha a semelhança de alguns personagens com os dessas animações.

O centro do filme é Rucio, o burro do escudeiro, que sonha ser um cavalo de porte. É ele que narra a história, alegando que a versão conhecida está errada. Quixote aparece muito mais centrado do que no romance e mais apaixonado por Dulcinéia, uma verdadeira dama.

A ação começa com Quixote sendo desafiado para um duelo em Barcelona pelo misterioso Cavaleiro da Meia Lua. Ambos disputam o amor de Dulcinéia. Quixote leva seu cavalo, Rocinante, e Sancho, seu burro. No caminho, o quarteto viverá diversas aventuras - entre elas com um grupo em busca de dinheiro e fama.

Moinhos de vento, cavaleiros poderosos e duelos perigosos complementam a jornada de Quixote. No entanto, há um problema sério: o cavaleiro jamais perdoou seu amigo escudeiro por ter visto Dulcinéia, mas tê-la deixado fugir. E eles também terão de acertar essa diferença.

O Cavaleiro da Meia Lua diz que conhece o paradeiro da dama e levará Quixote ao seu encontro, se ele vencer o duelo. Mas também há um outro vilão, sem uma motivação muito convincente, a não ser a inveja que nutre por Quixote.

Esses ingredientes, nenhum muito empolgante, são mal combinados num roteiro que não se preocupa em desenvolver personagens, ação ou mesmo em criar diálogos divertidos ou inspirados.

(Por Alysson Oliveira, do Cineweb)

Dom Quixote - Engenheiros do Hawai


Dom Quixote

Compositor: Humberto Gessinger / Paulo Gauvão


Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos mas sempre no horário
peixe fora d'água, borboletas no aquário
Muito prazer, meu nome é otário
na ponta dos cascos e fora do páreo
puro sangue, puxando carroça

Um prazer cada vez mais raro
aerodinâmica num tanque de guerra,
vaidades que a terra um dia há de comer.
Ás de espadas fora do baralho
grandes negócios, pequeno empresário.
Muito prazer me chamam de otário

Por amor às causas perdidas...
Tudo bem...até pode ser
que os dragões sejam moinhos de vento
Tudo bem...seja o que for...
Seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas

Tudo bem...até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Muito prazer... Ao seu dispor
Se for por amor às causas perdidas...
Por amor às causas perdidas


Link: http://www.vagalume.com.br/engenheiros-do-hawaii/dom-quixote.html#ixzz3bR6I8LKn

Muito prazer, meu nome é otário
Dançando no Campo Minado

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Cortametraje El Número

"El número" es una fábula que narra las ilusiones y sueños de un lápiz. Narrada con mucha gracia por Juan Tamariz y presentado con un gusto exquisito, "El número" es una historia deliciosa. 
http://www.taringa.net/post/videos/11023550/Cortometraje-El-numero-de-Marco-Besas.html

Cortametraje Diez Minutos


https://www.youtube.com/watch?v=gwmFszGS-X0

Más de 100 premios para '10 MINUTOS'

El cortometraje español Diez minutos, en el que el director madrileño Alberto Ruiz Rojo da un toque de atención sobre el modelo de sociedad al que nos dirigimos, donde la frialdad de normas absurdas se impone a la humanidad y el sentido común, ha conseguido rebasar la frontera de los 100 premios en festivales nacionales e internacionales, lo que es todo un récord. Los últimos trofeos en sumarse al abultado palmarés de Diez minutos han sido el premio del Jurado y el del Público en el festival CinAir, celebrado en diversos restaurantes que gestiona la empresa Areas en los aeropuertos de Madrid y de Barcelona, así como el premio al mejor cortometraje en el Nassau Cinema Festival en Grecia. Entre la gran cantidad de galardones recibidos hasta la fecha por este trabajo, que cuenta la historia de un hombre que llama al servicio de atención al cliente de su operador de telefonía móvil para solicitar una información y se encuentra con la inflexibilidad e impersonalidad de la operadora, que sistemáticamente se niega a ayudarle, destacan el Goya al mejor corto de ficción, el Premio Iberia, y los primeros premios en distintos certámenes como los de Medina del Campo, Elche, Guadalajara, Vitoria, Santiago, Cinemae (Roma), Ismailia (Egipto) y un largo etcétera. El corto también está preseleccionado para los Oscar del próximo año. El director de Diez minutos, Alberto Ruiz Rojo, cree que "la clave del éxito del corto está en la identificación tan absoluta del espectador con la historia, y en el acierto de haber creado una trama universal que no pertenece a ningún lugar específico ni habla de una edad o gente determinada". Además, ha destacado el trabajo de los dos actores, Gustavo Salmerón y Eva Marciel. "Personalmente, lo que más me gusta del corto es como juega con la paradoja de comunicación. Justo cuando la operadora calla es cuando comienzan a comunicarse. Al final, la única forma de entenderse es con el silencio". Ruiz Rojo rodará próximamente el largometraje Enfrente, un thriller trepidante y con mucho morbo que producirá Monoria Films (que actualmente produce Camarón). También es director de la nueva serie Maneras de sobrevivir, producida por Telespan 2000 para Telecinco, que cuenta en su reparto, entre otros, con María Esteve, Juan Sanz, Cristina Brondo, Pilar Castro o Roberto Alamo.      http://agenciafreak.blogia.com/


Sinopsis
"Diez minutos" cuenta la historia de una persona que llama al servicio de atención al cliente de su teléfono móvil para solicitar una información, de ello depende que pueda recuperar a su chica. Pero se encuentra con la inflexibilidad e impersonalidad de la operadora que sistemáticamente se niega a ayudarle. El corto es un toque de atención del modelo de sociedad al que nos dirigimos, donde la frialdad de normas absurdas se impone a la humanidad y el sentido común.
http://www.semanariohispanico.com/2012/06/diez-minutos-cortometraje.html


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